Sete princípios orientadores para selecionar a solução certa de segurança da nuvem

Aug 25, 2019
4 minutes
2 views

This post is also available in: English (Inglês) 简体中文 (Chinês (Simplificado)) 繁體中文 (Chinês (Tradicional)) 日本語 (Japonês) 한국어 (Coreano)

Allan Kristensen, Sr. Director, Systems Engineering, Public Cloud at Palo Alto Networks.

Recentemente tive a oportunidade de conversar com o diretor sênior, Worldwide Public Cloud Security SEs da Palo Alto Networks, Allan Kristensen, que tem mais de 15 anos de experiência na formação de equipes de soluções de engenharia (sigla em inglês, SE) altamente eficazes.

Com base na minha conversa com o Allan, apresentamos sete princípios essenciais que vão orientá-lo para avaliar e selecionar a oferta de segurança da nuvem certa para seus ambientes em várias nuvens, abrangendo AWS, Azure e Google Cloud Platform.

Primeiro princípio: Suporte a várias nuvens – no mínimo AWS, Azure e GCP

Na nossa experiência, mais de três-quartos dos nossos clientes têm estratégias de várias nuvens (talvez não inicialmente, mas definitivamente no decorrer do caminho). Com isso em mente, é importante selecionar uma solução que possa abranger nuvens e ofereça suporte realmente integrado para várias nuvens, com uma abordagem centralizada que unifique perfeitamente a visibilidade de todos os seus ambientes de nuvem hoje e no futuro.

Segundo princípio: 100% baseado em SaaS e gerenciado por API – não requer agentes ou proxies.

Uma solução SaaS 100% baseada em API é a única forma de gerenciar com eficiência a natureza distribuída e dinâmica dos ambientes de nuvem. Nossa experiência demonstra que os clientes que estão tentando aproveitar produtos pontuais baseados em proxy ou em agentes introduzem fricção considerável e acabam ficando com pontos cegos na segurança.

Terceiro princípio: Descoberta contínua de recursos

Você não consegue proteger o que não consegue ver. É importante selecionar uma solução que monitore continuamente e descubra de forma dinâmica seus recursos da nuvem, como máquinas virtuais, instâncias de banco de dados, buckets de armazenamento, usuários, chaves de acesso, grupos de segurança, redes, gateways, snapshots e mais.

Quarto princípio: Monitoramento com recursos automatizados

A habilidade de aplicar automaticamente políticas de segurança robustas e remediar rapidamente configurações erradas, é igualmente importante para garantir a adesão às políticas de segurança definidas pela sua empresa. Tais recursos devem cobrir todos os principais vetores de riscos nos seus ambientes de nuvem, incluindo:

  • Verificações das configurações
  • Atividades da rede

As verificações das configurações podem ajudar a detectar e a alertar sobre grupos de segurança vagamente configurados, que permitem tráfego de entrada em todas as portas de todos os endereços de IP.

Quinto princípio: Correlacionar muitos dados

A contextualização contínua de muitos conjuntos de dados diferentes é primordial para a construção de um profundo entendimento da sua postura de segurança. Somente depois que você entender totalmente seu perfil de segurança e os riscos é que você pode remediar os problemas.

Sexto princípio: Remediar é bom. Remediar automaticamente é melhor.

Ter várias opções para remediar problemas (de forma guiada e automatizada) é muito importante para reduzir sua janela de exposição. Por exemplo, se o sistema identificar um grupo de segurança de rede acessível publicamente associado a uma carga de trabalho confidencial, a capacidade de restringir o acesso automaticamente é primordial. A possibilidade de também escrever regras de remediação personalizadas apropriadas para suas necessidades específicas é fundamental.

Sétimo princípio: Integrar

Por último, é importante aproveitar uma plataforma aberta, que permite que você envie alertas da nuvem para ferramentas e fluxos de trabalho existentes, como seus sistemas de tickets SIEM, SOAR, ferramentas de colaboração, etc.


Subscribe to the Newsletter!

Sign up to receive must-read articles, Playbooks of the Week, new feature announcements, and more.